Trabalhando o tema do
bimestre Enfrentando Crises e Construindo Valores. A busca de equilíbrio para
enfrentar os desafios ambientais, econômicos, sociais e éticos os 8º anos
realizaram um projeto de releitura de imagens especialmente nos temas
ambientais a partir das obras e biografias de Frans Krajcberg. Escultor,
pintor, gravador, fotógrafo. Estuda engenharia e artes na Universidade de
Leningrado. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), perde toda a família
em um campo de concentração. Muda-se para a Alemanha, ingressando na Academia
de Belas Artes de Stuttgart, onde é aluno de Willy Baumeister. Chega ao Brasil
em 1948. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo com duas pinturas.
Reside por um breve período no Paraná, isolando-se
na floresta para pintar. Em 1956, muda-se para o Rio de Janeiro, onde
divide o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911
- 2005). Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. A partir de 1958, alterna
residência entre o Rio de Janeiro, Paris e Ibiza. Desde 1972, reside em Nova
Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia
o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais, utilizando troncos e
raízes, sobre os quais realiza intervenções. Viaja constantemente para a
Amazônia e Mato Grosso e fotografa os desmatamentos e queimadas, revelando
imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com raízes e troncos calcinados,
que utiliza em suas esculturas. Na década de 1980, inicia a série Africana,
utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais.
A pesquisa e utilização de elementos da natureza, em especial da floresta
amazônica, e a defesa do meio ambiente, marcam toda sua obra. O Instituto Frans
Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma
centena de obras do artista.
Os alunos orientados pela
professora Maria Roseli Lucas na disciplina de Arte realizaram pesquisa
biográfica sobre o artista e suas obras. Em seguida foi realizada a
socialização das informações. Proposto um trabalho de releitura de algumas
esculturas do artista. Os alunos receberam uma representação de imagem de obras
diversas e, em dupla deveriam executar o projeto. Verificaram em casa, na
natureza galhos, raízes e troncos os quais estão dispersos, sem vida e
desperdiçados, ou seja, não tem finalidade na natureza, pois ´objetivo é
reaproveitar o que a natureza não aproveita mais. A partir daí, foi projetado
de que forma estes “restos” virariam Arte e voltariam a vida embelezando e
encantado a todos.
Foram inúmeros dias de trabalho
e, com muita criatividade, desprendimento e busca pelo melhor aproveitamento
das raízes, troncos, galhos os alunos realizaram as esculturas, réplicas,
releituras das obras deste artista polonês que no Brasil ainda é pouco
conhecido, mas, que internacionalmente tem reconhecimento e foi condecorado com
medalhas pelo belíssimo trabalho realizado em prol da natureza.
Os trabalhos foram expostos no
espaço escolar onde os alunos das turmas explanaram para as demais turmas seus
trabalhos no momento em foram visitados por colegas desta escola. Estamos muito
orgulhosos e satisfeitos com a arte final, especialmente pelo trabalho de
conscientização e reaproveitamento da natureza sem o menor prejuízo à mesma.
Parabéns a todos que se
envolveram neste trabalho.
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